Andradas 1234, conj. 1601 Fone (51) 3228 63 82 PoA - RS

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

LOGÍSTICA: DO GERENCIAMENTO À PRODUTIVIDADE

... onde é constatada a situação do veículo e o tipo de manutenção corretiva que deve ser feita, caso haja necessidade”, explica José Leonardo Reichelt, ...



4

de

abril

Receita do crescimento

Diversas transportadoras encontraram na manutenção uma maneira rentável de reduzir seus custos operacionais. Concentrar o serviço em pátios próprios e descentralizar ao máximo a operação das mãos terceirizadas são algumas das estratégias que têm contribuído no rentável crescimento das empresas. O retorno se traduz em novos caminhões e no aumento do volume de carga transportada, devido a uma carteira maior de clientes conquistados. A DM Transportes, por exemplo, nos últimos três anos, apesar de prover um aumento na frota de 105%, seus custos com manutenção não passaram dos 30% da receita. A empresa investe cerca de R$ 2 milhões anuais em manutenção, o que representa 7% do faturamento. A manutenção preventiva, associada ao treinamento dos motoristas, foi a fórmula encontrada para a expansão dos negócios. Na oficina instalada dentro da companhia, com sede em Eldorado do Sul, na Grande Porto Alegre, RS, o nível de óleo e o computador de bordo dos veículos são analisados com um rigor científico.
“Compararia a manutenção preventiva com o exame de sangue, no qual é possível detectar qualquer problema. As análises vão para o laboratório, onde é constatada a situação do veículo e o tipo de manutenção corretiva que deve ser feita, caso haja necessidade”, explica
José Leonardo Reichelt, gerente de manutenção da empresa.
Nenhuma transportadora, porém, está livre das pequenas e inesperadas falhas que ocorrem em sistemas como da embreagem, da transmissão ou do freio. As revisões, portanto, são indispensáveis. Para estes casos, a DM optou por contratar serviços terceirizados. “O custo é relativamente barato. Se eu centralizasse também o serviço das revisões programadas teria de investir em mais funcionário e treinamento. A revisão programada de 120 000 km sai por cerca de R$ 1 200, bem abaixo do que eu teria de dispor internamente”, analisa o gerente
Reichelt.
Pequenas ações aparentemente inócuas, também ajudam na busca por custos menores. Os veículos da DM que quebram no exterior, durante suas operações no Mercosul, são trazidos para o Brasil, em vez de consertados por lá. “O custo é menor e a eficiência de manutenção por aqui é maior”, avisa
Reichelt. “Nunca mantemos a frota toda no mesmo lugar. Se for necessário trocamos o cavalo-mecânico quebrado por um outro. Das 250 carretas, 190 têm sistema de injeção eletrônica. Fora do país as peças do sistema, além de caras, são difícieis de ser encontradas. Uma alternativa é mandar daqui, via sedex, o componente de reposição”, revela.

solucaologistica.blog.terra.com.br/category/materias/.../2/ - Em cache

Nenhum comentário:

Postar um comentário